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Sou muito mais que essas letras,frases e fotos que falam sobre mim...Sou as minhas atitudes,os meus sentimentos,as minhas idéias... aquela que que alem de tropeçar em pedras no caminho tambem as recolhe pois cada umas traz um aprendizado!
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terça-feira, agosto 03, 2010

fabulas de Esopo

Esopo se tornou famoso pelas suas pequenas histórias de animais onde cada uma delas possui um ensinamento. Seus personagens geralmente eram animais (poderiam ser também homens, deuses ou objetos inanimados), estes em suas histórias eram capazes de falar, cometem erros, são sábios ou tolos, maus ou bons, assim como os seres humanos.

Esopo teria sido um escravo mas, dizem que suas fábulas encantaram tanto o seu dono que este o libertou. Ele nunca escreveu suas historias, mas contava-as para o povo, que por sua vez se encarregou de repeti-las. Mais de duzentos anos depois da morte de Esopo é que as fábulas foram recolhidas pela primeira vez por Demétrio e antes do advento da impressão, as fábulas de Esopo eram ilustradas em louça, em manuscritos e até em tecidos.
A lebre e a tartaruga é uma fábula atribuída a Esopo e recontada por Jean de La Fontaine.



A TARTARUGA E A LEBRE

Certo dia, a lebre desafiou a tartaruga
para uma corrida,
argumentando que era mais rápida
e que a tartaruga nunca a venceria.
“Apostemos, disse à lebre
A tartaruga matreira,

Que eu chego primeiro ao alvo
Do que tu que és tão ligeira!”
A tartaruga começou a treinar
enquanto era observada pela lebre,
que se ria dos esforços da tartaruga.
Estando as duas a par,
A tartaruga começa
Lentamente a caminhar.
A lebre, tendo vergonha
De correr diante dela,
Tratando uma tal vitória
De treta ou de bagatela,
Deita-se e dorme um pouco;
Ergue-se e põe-se a observar
De que parte corre o vento,
E depois entra a pastar;
Eis que deita uma vista de olhos
Sobre a companheira sorna,
Ainda a vê longe da meta
E a pastar de novo torna.
Olha, e depois que a vê perto,
Começa a sua carreira;
Mas então apressa os passos
A tartaruga matreira.
À meta chega primeiro,
Apanha o prêmio apressada,
Pregando à lebre vencida
Uma grande gargalhada.
Não basta só haver posses
Para obter o que intentamos;
É preciso pôr-lhe os meios,
Quando não, atrás ficamos.
O empreendedor não desprezes
Por fraco, se te investir;
Porque um anão acordado
Mata um gigante a dormir.


moral: Nada vale correr; cumpre partir em tempo, e não se divertir pelo caminho.

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